Se foder com piadinhas! Mas é sério que eu, quando criança, tinha fobia de insetos. Desses mais peçonhentos. Ninguém gosta.
A merda foi a seguinte. Ontem, logo depois do trabalho, fui encontrar com alguns amigos roqueiros para um happy hour na Padre Chagas, no Dublin. Chopp vem, chopp vai, e acabamos no Ocipi, na Cidade Baixa. Quem não conhece o Ocipi da boca-de-lobo perfumada? Daí, depois de uma torta de espinafre e várias cervejas, sinto que alguém me cutuca por debaixo da mesa. Procuro o pé alheio e não o encontro. Novamente me chamam a atenção, mas segue oculto, pois quando olho para baixo não encontro o meu interlocutor gestual. Pois, de fato, ele não estava entre os humanos.
Uma barata mediana subia dos meus pés até os joelhos e descia através dos pêlos da perna. Comecei a me soquear, na certeza de que eu estava fodido e que aquela filha da puta ia subir pela minha coxa e depois sabe-se lá para mais onde. Até que, enfim, ela cai tonta no chão. Aquela desgraçada viu com quem ela tava lhe dando. Virou sola do meu sapato. Trituradinha. E é isso que acontece com baratas que tentam me molestar. Isso serve para todos os outros insetos peçonhentos. PORRA!
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